22/08/2011

SECOND LOVE. À PROCURA DE UM SEGUNDO AMOR NA INTERNET


É um site internacional que ajuda as pessoas a arranjarem amantes e só num mês já recebeu 7700 inscrições. Foi lançado em Abril
Eles querem reavivar a paixão, elas só pedem atenção 1/1 + fotogalería .A inscrição é gratuita e dá acesso a uma aventura extraconjugal sem sair de casa. O conceito pode chocar os mais conservadores: o Second Love é um site acabado de chegar a Portugal e que tem como alvo apenas as pessoas casadas ou com um relacionamento sério, mas que estejam à procura de companhia para algo mais. Ou seja, encontrar uma segunda relação. E em menos de um mês, o Second Love já conseguiu angariar 7700 inscrições, contra os 12 mil em Espanha, num período de dois meses. A maioria dos utilizadores tem entre 35 e 50 anos.

Os homens fazem-no, por norma, para reavivar a paixão dentro do próprio casamento. As mulheres procuram apenas a atenção e sentir que alguém se interessa por elas. Independentemente das razões, "uma em cada três pessoas comete adultério pelo menos uma vez na vida", diz a porta-voz portuguesa do Second Love, Anabela Santos, que em Portugal encontrou um mercado "sem concorrência".

O conceito começou na Holanda, em 2008, e rapidamente se estendeu à Bélgica, Espanha e em breve deverá chegar ao Brasil. Três anos depois do lançamento, já são mais de 200 mil os utilizadores que procuram um affair secreto. A maioria, 75%, são homens. Talvez por isso, as mulheres têm carta verde para navegar no site, onde existem duas modalidades de registo. Há a versão gratuita, que não dá acesso a todas as funcionalidades, e a premium - que custa 29,90 euros por mês. Mas as mulheres não pagam. "A mensalidade é uma maneira de filtrar a qualidade dos utilizadores e garantir que estão interessados e empenhados na procura de companhia", explica Anabela Santos. Antes de ficarem disponíveis na base de dados, todas as inscrições são filtradas. Fotografias obscenas e comentários ordinários não entram. "Não excluímos ninguém em função da beleza, mas pretendemos que haja um certo nível e qualidade nos contactos disponibilizados", diz a porta-voz. É que este é um site, acrescenta, para adultos "sem paciência para os equívocos que acontecem nos outros sites", onde a triagem já está feita e a discrição é assegurada.

O arranque oficial do site - em que os inscritos terão acesso aos perfis dos restantes utilizadores - só está previsto para o dia 1 de Junho. Até lá, os casados e comprometidos ávidos de aventuras vão ter de esperar. Mas dos primeiros perfis já é possível retirar algumas conclusões sobre os portugueses que vêm a fidelidade de outra forma: são sobretudo homens, porque as mulheres "ainda têm algum receio de se expor no mundo virtual e continuam a privilegiar o contacto físico"; 70% tem formação superior; 46% são da Grande Lisboa e 21% do Porto. "Quase todos dizem que amam a pessoa com quem estão casados e até deixam claro que não pretendem sair da relação, mas que procuram algo mais na vida", descreve a porta-voz nacional.

A aspiração não é muito diferente daquela que, em 2008, levou Charlie, o fundador do site a criar o conceito: "A certa altura da minha vida, tive uma grande satisfação com uma aventura fugaz. Continuo casado e não desejo colocar em perigo o meu casamento", conta, no site, na primeira pessoa. "O maior problema é que a esfera de relações das pessoas é muito limitada, restringe-se a colegas de trabalho e amigos comuns, com quem é difícil manter um flirt", diz Anabela Santos. Ter um affair com gente conhecida raramente dá bom resultado e é a razão de "35% do fim dos casamentos". Mas a inscrição no site não significa passaporte garantido para o adultério: há quem se fique apenas pelo flirt online.




Davi e Bate-Seba
O pecado de adultério


Qualquer desobediência da palavra de Deus é pecado. Jamais devemos sugerir que há pecadinho e pecadão. Mas, nesta vida, alguns pecados levam a conseqüências maiores. Alguns pecados machucam outras pessoas mais profundamente do que outros. Alguns causam seqüelas desastrosas e irreversíveis. Não é por acaso que o adultério sempre se encontra entre os piores dos pecados, tanto nos olhos de Deus como entre os homens.

Deus não nos deixa sem defesa contra este pecado destruidor de vidas. Além de várias advertências bíblicas, há diversos exemplos de como o adultério complicou a vida de pessoas que o praticaram, e de suas vítimas inocentes. Um exemplo clássico é Davi, o segundo rei de Israel. Vamos aprender as lições valiosas deste tropeço triste na vida dele.

Erros que levaram Davi ao pecado

Quando uma pessoa se entrega à tentação, pode se encontrar numa situação praticamente impossível, onde não tem força para resistir. É essencial aprender como evitar essas situações difíceis. O exemplo de Davi sugere algumas coisas que vão nos ajudar. (1) Devemos nos dedicar ao papel que Deus nos deu. Davi não se ocupou com seus próprios deveres. 2 Samuel 8 e 10 mostram que Davi era um guerreiro bem-sucedido. De fato, seu papel como um dos primeiros reis era de comandante do exército de Israel. Ele corajosamente conduziu suas tropas a vitória após vitória. Mas, num determinado ano, Davi ficou para trás e mandou Joabe e seus servos à batalha (2 Samuel 11:1). Enquanto muitos dos homens de Israel arriscaram a vida na guerra, ele ficou na casa do rei em Jerusalém. Hoje, um dos fatores que contribui ao pecado é falta de ocupação e dedicação em nosso trabalho. Homens desempregados mostram uma tendência maior de se envolver numa série de pecados, incluindo adultério, abuso de álcool e outras drogas, etc. Jovens ociosos tendem a se envolver em coisas erradas, por ter muito tempo livre. Mulheres sem responsabilidade participam mais das coisas do Adversário (1 Timóteo 5:13-15). (2) Não devemos alimentar pensamentos errados. Uma vez que Davi se colocou no lugar errado, ele foi tentado. Ele viu Bate-Seba, uma mulher bonita, tomando banho (2 Samuel 11:2). Neste momento, ele deveria ter virado os olhos para outra coisa, procurando não pensar mais na imagem do corpo da mulher de outro. Nós não devemos hospedar pensamentos maus, porque levam às consequências graves (Jeremias 4:14; 6:19). O domínio próprio, uma das características fundamentais do servo de Deus, inclui a disciplina para controlar nossos próprios pensamentos (Gálatas 5:22-23; 2 Pedro 1:6; Filipenses 4:8-9; 2 Coríntios 10:4-6). É bom lembrar que um passarinho pode passar por cima da nossa cabeça, mas não temos que o convidar a fazer ninho em nossos cabelos. (3) Devemos respeitar as advertências sobre o pecado. Davi ignorou, pelo menos, três advertências contra seu pecado, antes de ter relações com Bate-Seba. Primeiro, como conhecedor da palavra de Deus, ele sabia que sua cobiça e o ato de adultério são pecados contra Deus. Mesmo entre dois solteiros, tais relações são erradas. Segundo, ele já era casado, e o compromisso de casamento deveria ter sido mais um impedimento. Quantos homens têm evitado o pecado de adultério por causa de uma aliança ou fotografia da esposa, os lembrando do compromisso matrimonial na hora de tentação? Terceiro, ele sabia, antes de a convidar para casa, que Bate-Seba era mulher casada (2 Samuel 11:3). Nós devemos sempre respeitar as advertências sobre o pecado e suas conseqüências, antes de cometê-lo. (4) Não devemos procurar circunstâncias que facilitam o pecado. Davi estava no lugar errado e pensou nas coisas erradas. Cada passo o levou mais perto do relacionamento pecaminoso que ia piorar a vida dele e de outras pessoas. Quando ele perguntou sobre Bate-Seba e a convidou para a casa dele, ele se colocou numa situação onde a tentação seria mais forte ainda. Ele já sentiu atração de longe, como resistiria quando estava a sós com ela? Há muitas lições aqui. A pessoa que sente a tentação de usar drogas deve ficar longe dos lugares onde as tem, e das pessoas que as usam. A pessoa tentada a beber deve evitar bares e festas onde servem bebidas alcoólicas. Um casal de namorados deve evitar lugares escuros e isolados, e jamais deve usar roupas sensuais ou participar de atividades que enfatizam o sexo.

Como Davi multiplicou o seu pecado

Uma série de erros e pecados mentais levou Davi ao ato de adultério. A Bíblia não oferece nenhuma cena romântica para justificar o erro. Simplesmente diz: “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela” (2 Samuel 11:4). Muitos filmes e novelas de hoje procuram colocar o pecado no contexto de romantismo e “amor” inegável. Procuram fazer do pecado alguma coisa bonita e agradável. Mas, as Escrituras relatam os fatos. Ela veio, e eles pecaram. Neste momento, Davi deveria ter sentido remorso profundo e tristeza sincera. Mas, ele não virou para Deus naquela hora. Achou que o pecado poderia ser escondido, e as conseqüências evitadas. Foi o começo de uma série de pecados que parecem tão estranhos na vida de um homem escolhido por Deus.

Ao adultério, Davi acrescentou mentiras. Quando soube que Bate-Seba estava grávida, ele chamou Urias para descansar em casa com a esposa. Ele achou possível esconder seu pecado, enganando o próprio marido traído. Mas Urias não facilitou o plano de Davi. Um soldado dedicado, ele recusou tirar férias quando os colegas estavam na batalha. Frustrado, Davi avançou das mentiras ao homicídio. O próprio Urias levou a carta que selou a morte dele e de mais alguns soldados. Neste plano sinistro, o rei envolveu mais uma pessoa. Joabe, o comandante do exército, serviu de cúmplice sem saber os motivos de Davi. As tentativas de esconder o pecado geralmente levam o pecador ao fundo do poço. Davi, cujo coração costumava ser dedicado ao Senhor, se entregou ao pecado e à vontade do diabo.

Não escondeu nada de Deus

Talvez Davi conseguiu enganar os vizinhos, e até o próprio coração. Mas, ninguém é capaz de esconder de Deus. “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hebreus 4:13). Deus mandou Natã, um profeta, para confrontar Davi com seu pecado (2 Samuel 12:1-14). Ele contou a história de um homem pobre que perdeu sua única ovelha por causa da maldade do vizinho rico. Davi ficou bravo, e demandou o castigo duro do ladrão. Falou que este homem teria que pagar quatro vezes o valor da ovelha, e que seria morto pelo crime. Natã disse a Davi: “Tu és o homem.” Ele o acusou de pecados contra Deus, contra Urias, e contra Bate-Seba. Davi confessou o pecado, e Deus lhe poupou a vida.

O arrependimento sincero

Há algumas diferenças notáveis quando comparamos a confissão de Davi com outras famosas confissões na Bíblia. Adão e Eva procuraram culpar outras pessoas para justificar sua desobediência (Gênesis 3:12-13). Caim mentiu para Deus, tentando negar sua culpa (Gênesis 4:9). Arão apontou o dedo para o povo, e fingiu que o bezerro de ouro tinha aparecido praticamente sozinho (Êxodo 32:21-24). Saul disse que tinha obedecido a palavra de Deus. Depois, quando reconheceu sua culpa, ele se preocupou em manter sua posição de honra perante o povo, em vez de mostrar um espírito quebrantado (1 Samuel 15:13,24,30). Judas sentiu remorso e confessou sua traição, mas fugiu da presença de Jesus e se suicidou (Mateus 27:3-5). Mas o arrependimento e a confissão de Davi foram diferentes. Davi não ofereceu desculpas. Ele não perguntou sobre as conseqüências. Ele se entregou nas mãos do Deus justo, e simplesmente confessou a culpa do pecado cometido: “Pequei contra o Senhor” (2 Samuel 12:13). O Salmo 51 mostra a profundidade do remorso de Davi. Ele assumiu plena responsabilidade pelo pecado, e pediu a ajuda de Deus para renovar seu coração. É este arrependimento que Deus quer. O pecador que volta para Deus precisa reconhecer seu pecado, e não retornar fingidamente (Jeremias 3:10,13).

Consequências do pecado perdoado

Deus não tirou a vida de Davi. Ele foi perdoado, mas ainda tinha que sofrer muitas consequências graves. Ele foi humilhado quando um dos próprios filhos tomou algumas de suas mulheres. E, como Davi falou que o ladrão do cordeirinho deve pagar quatro vezes, ele mesmo pagou quatro vezes. Tirou a vida de Urias, e pagou com a vida de quatro de seus filhos. O filho de Bate-Seba nasceu, e morreu logo depois (2 Samuel 12:15-25). Depois, Amnom foi morto pela espada de Absalão (2 Samuel 13:23-36). Joabe matou o rebelde Absalão (2 Samuel 18:9-18). Depois da morte de Davi, Salomão mandou que Adonias fosse morto (1 Reis 2:13-25).

As consequências do pecado de Davi mostram um fato importante. Deus pode perdoar o pecador, sem tirar todas as consequências do pecado. Há muitas pessoas arrependidas de seus pecados que ainda vão ficar muitos anos encarceradas. Há famílias destruídas por causa de pecados já confessados e perdoados por Deus. Deus pode perdoar um assassino, mas este perdão não ressuscita a vítima. Ele pode perdoar a mãe que abusou álcool ou outras drogas durante sua gravidez, mas a criança que nasceu com defeitos físicos ou mentais por causa desses vícios continua sofrendo. Deus é capaz de perdoar as mulheres e médicos que fazem abortos, mas as crianças já mortas nunca nascerão vivas. Muitos outros exemplos provam que o pecador perdoado, ou suas vítimas, podem continuar sofrendo depois do perdão. Através da fé, arrependimento e batismo, Deus lava os pecados e nos purifica. Assim, escapamos das consequências eternas do pecado. Mas, às vezes, continuamos sofrendo as consequências temporâneas dos erros do passado.

Como Deus vê o adultério

O adultério tem se tornado um pecado comum e até glorificado em novelas, filmes, livros e revistas. Mas, desde a criação do primeiro par de seres humanos, Deus sempre tem ensinado a mesma coisa. As relações sexuais pertencem exclusivamente ao casamento lícito. Ele sempre condena a fornicação e o adultério. A vontade de Deus para os dias de hoje é bem clara: um homem pode casar com uma mulher, e os dois terão relações normais até a morte. Estude bem as seguintes passagens: Mateus 19:4-6; Romanos 7:2; 1 Coríntios 7:1-9; Hebreus 13:4. Enfrentamos tentações, como Davi as enfrentou. O próprio Deus considerou Davi “homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade” (Atos 13:22). “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10:12). Quando respeitamos a vontade de Deus, receberemos as grandes bênçãos de felicidade nesta vida, e por toda a eternidade.

­por Dennis Allan




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